segunda-feira, 20 de junho de 2011

REDE SUBTERRÂNEA DE ENERGIA ELÉTRICA E TELECOMUNICAÇÕES



As explosões na rede subterrânea do Rio de Janeiro geraram preocupações na cidade, devido aos eminentes riscos provocados e a manutenção do sistema. Para resolver o problema a Concessionária Ligth - responsável pela rede elétrica subterrânea do Rio de Janeiro - vai instalar 400 sensores nas câmaras transformadoras com monitoramento remoto, que permitirá a fiscalização em tempo real e assim evitar os riscos nas galerias subterrâneas.


Em Salvador, o vereador Paulo Câmara criou um Projeto de Lei n° 209/11, que obriga as concessionárias a instalarem tubulações subterrâneas em substituição à atual rede aérea de transmissão.

A implantação da rede subterrânea de energia elétrica e telecomunicações oferecem segurança a população, diminuindo os riscos de mortes por eletrocussão (causada na maioria das vezes por acidente com pipas) e dificultando a prática dos "gatos".

Com boa manutenção e fiscalização frequentes, as redes subterrâneas dificilmente oferecerão riscos. Na capital baiana, as galerias subterrâneas do Comércio por estarem no nível do mar são equipadas com bombas d' água para impedir inundações, e exaustores que não permitem que gases se acumulem.

Existem duas possibilidades de gás em galerias subterrâneas, que é o gás natural que passa por perto dos bueiros e deve ser identificado com sinalizações e os gases que se formam dentro das câmeras como resultado da decomposição de matéria orgânica. Estes gases contem metanol que podem causar explosões ou propagação de chamas. Para a segunda possibilidade existe a NR 33, uma norma de procedimento estabelecida pelo Ministério do Trabalho, que obriga toda empresa que trabalha em ambiente confinado a utilizar aparelhos para detectar a existência de gás nos bueiros antes de abrir.

As redes subterrâneas de energia elétrica e telecomunicações são seguras na medida que sua manutenção preventiva é periódica.


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