quarta-feira, 22 de junho de 2011

TOMADAS SERÃO FABRICADAS COM TRÊS PONTOS A PARTIR DO DIA 1º

A partir do próximo dia 1º de julho todas as tomadas devem ser fabricadas com três pontos. Esse é o novo padrão estipulado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A resolução estabeleceu prazos escalonados para que as empresas fabricantes dos materiais pudessem se adequar as novas regras de maneira escalonada. Porém, de acordo com especialistas não é necessário que os consumidores troquem todas as tomadas de casa, assim, como os equipamento eletrônicos.
“Ninguém precisa trocar todas as tomadas de casa, muito menos os plugs dos aparelhos. Os equipamentos fabricados nos últimos cinco anos já vêm com o modelo sextavado de tomadas”, explicou o engenheiro elétrico e sócio da Doto Engenharia, Vitor Doto. Segundo ele, aparelhos com potência maior como geladeiras, microondas e ar-condicionados terão tomadas diferenciadas, impossibilitando o encaixe em outros tipos de tomadas com uma potência menor.
Equipamentos de menor potência, como os televisores vão continuar com as tomadas de dois pontos. Segundo Doto, cerca de 80% dos aparelhos eletrônicos domésticos são de baixo consumo. “Por isso as pessoas não precisam trocar. Isso pode acontecer de acordo com a necessidade. Se o consumidor comprar uma geladeira nova já com o plug de três pontos aí sim é interessante trocar a tomada daquela geladeira”, explicou o engenheiro.
Doto também condenou os chamados Ts. “Eles não são normatizados e não têm selo do Inmetro. Podem sobrecarregar uma única tomada potencializando assim o risco de curto-circuito”, destacou ele. Os indicados, segundo o especialista são os filtros de linha com dispositivos de proteção. “Pois limitam as correntes elétricas e consequentemente o consumo de energia em determinada tomada”, disse.
Conforme ele, no Brasil existem cerca de 10 diferentes tipos de plugs e tomadas, e não existe uma padronização internacional. As novas tomadas custam em média R$ 7,92. “Mas o consumo ainda é tímido e acontece em maior quantidade em novas construções”, disse o vendedor, Adilson Lopes Mariano e acrescenta. “Muita gente está utilizando adaptadores. Mas procuramos indicá-los por questão de segurança, depende muito dos amperes dos aparelhos”, acrescentou ele.

Veículo: Tribuna da Bahia
Repórter: Karina Baracho
Data: 21/06/2011

Também no site: http://www.tribunadabahia.com.br/news_busca.php?idAtual=85499&cWord=doto engenharia

segunda-feira, 20 de junho de 2011

REDE SUBTERRÂNEA DE ENERGIA ELÉTRICA E TELECOMUNICAÇÕES



As explosões na rede subterrânea do Rio de Janeiro geraram preocupações na cidade, devido aos eminentes riscos provocados e a manutenção do sistema. Para resolver o problema a Concessionária Ligth - responsável pela rede elétrica subterrânea do Rio de Janeiro - vai instalar 400 sensores nas câmaras transformadoras com monitoramento remoto, que permitirá a fiscalização em tempo real e assim evitar os riscos nas galerias subterrâneas.


Em Salvador, o vereador Paulo Câmara criou um Projeto de Lei n° 209/11, que obriga as concessionárias a instalarem tubulações subterrâneas em substituição à atual rede aérea de transmissão.

A implantação da rede subterrânea de energia elétrica e telecomunicações oferecem segurança a população, diminuindo os riscos de mortes por eletrocussão (causada na maioria das vezes por acidente com pipas) e dificultando a prática dos "gatos".

Com boa manutenção e fiscalização frequentes, as redes subterrâneas dificilmente oferecerão riscos. Na capital baiana, as galerias subterrâneas do Comércio por estarem no nível do mar são equipadas com bombas d' água para impedir inundações, e exaustores que não permitem que gases se acumulem.

Existem duas possibilidades de gás em galerias subterrâneas, que é o gás natural que passa por perto dos bueiros e deve ser identificado com sinalizações e os gases que se formam dentro das câmeras como resultado da decomposição de matéria orgânica. Estes gases contem metanol que podem causar explosões ou propagação de chamas. Para a segunda possibilidade existe a NR 33, uma norma de procedimento estabelecida pelo Ministério do Trabalho, que obriga toda empresa que trabalha em ambiente confinado a utilizar aparelhos para detectar a existência de gás nos bueiros antes de abrir.

As redes subterrâneas de energia elétrica e telecomunicações são seguras na medida que sua manutenção preventiva é periódica.